SEJA BEM VINDO

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Missa Solene na Festa de Sant’Ana e São Joaquim

Raphael Freire, do Portal da Arquidiocese do Rio
Fotos: Carlos Moioli


Para festejar o dia da Santa co-padroeira da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Sant’Ana, e de São Joaquim, a Paróquia de Sant’Ana, no Centro, que também é Santuário Nacional de Adoração Perpétua, preparou durante todo o dia 26 de julho diversas atividades, dentre elas, celebração de Missas, procissão luminosa e quermesse.

Durante a tarde, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu uma Missa Solene pelos avôs e avós de todo o Brasil. Concelebraram o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Nelson Francelino, o Pároco da Igreja de Sant’Ana e Vigário Episcopal do Vicariato Urbano, Padre José Laudares, o Vigário Episcopal do Vicariato Norte, Monsenhor Gustavo Auler, e o Vigário Paroquial da Igreja de Sant’Ana, Padre Nelson Rabelo.

Além de celebrar o dia de Sant’Ana e São Joaquim, a Igreja do Rio e os paroquianos estavam agradecidos a Deus e aos santos padroeiros pela recuperação da saúde do Padre Nelson Rabelo. O sacerdote, que esteve internado por dois meses, teve alta do hospital e voltou para a paróquia em que exerce seu ministério há 25 anos, justamente no dia de seus Padroeiros, sendo ele um testemunho vivo das bençãos de Deus, através da intercessão de Sant’Ana e São Joaquim.

— É com muito amor e muita alegria, agradecendo a Deus Pai todo poderoso, a Senhora Sant’Ana, pela benção que é ter o nosso amado e querido Padre Nelson Rabelo aqui. Com muita alegria, nós sempre confiamos e tínhamos certeza de que ele estaria aqui conosco, neste dia, para homenagear a Senhora Sant’Ana, na paróquia que ele ama, que o acolheu, e que ele também acolhe com muito amor e carinho. O Padre Nelson é um anjo do céu aqui conosco, que Deus o abençoe. Nós confiamos em Jesus e Nossa Senhora e agradecemos infinitamente, diz Terezinha Pinto de Souza, secretária e paroquiana da Igreja de Sant’Ana.


Durante a homilia, Dom Orani falou sobre dois aspectos da celebração litúrgica do dia. O primeiro é a importância que se deve dar aos padroeiros e santos, pois eles ensinam a valorizar e perceber o verdadeiro centro da história e da vida de cada um, que é Jesus Cristo. O segundo é a necessidade de viver ainda mais a fé numa missão evangelizadora valorizando a pessoa idosa, sendo a Igreja uma grande incentivadora dessa valorização.

— Devemos pedir ao Senhor para que nunca esqueçamos do centro de nossa história que tantas pessoas importantes, santos e santas, nos ajudaram a conhecer, que é Jesus Cristo. (...) Devemos agradecer aqueles que nos falaram de Jesus e pedir ao Senhor para que saibamos passar para os jovens essa presença de Cristo no meio de nós. O nosso valor está naquilo que nós somos, e não no que produzimos. Que tenhamos uma fé cada vez mais comprometida com os valores da vida humana, desejou Dom Orani.

No fim da celebração, os jovens da paróquia fizeram uma homenagem a todos os vovôs e vovós presentes, apresentando em procissão as imagens de Sant’Ana e São Joaquim, enquanto cantavam o hino dos Padroeiros.

Mensagens para os vovôs e vovós

O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o Bispo Auxiliar Dom Nelson Francelino e o Pároco da Igreja de Sant’Ana e Vigário Episcopal do Vicariato Urbano, Padre Laudares deixaram uma mensagem para as vovós e vovôs.

— Hoje, nós celebramos a festa de São Joaquim e Sant’Ana, e é também o dia dos avós. A Igreja, com a sua orientação e com a valorização da pessoa humana, também ajuda a sociedade a perceber o valor da pessoa de idade, a pessoa que tem a sabedoria que vem dos anos e da escuta da Palavra de Deus. Eu espero que cada vez mais a nossa sociedade valorize o ser humano por aquilo que ele é, não importando sua idade, e que nós construamos uma sociedade baseada nesses valores, o valor da pessoa por aquilo que ela é, e não aquilo que ela produz, destacou Dom Orani.

— Que Sant’Ana e São Joaquim abençoem esta faixa etária tão preciosa, tão valiosa para a sociedade, que, ao mesmo tempo, é tão desvalorizada, tão necessitada. Que a graça de Deus possa animá-los em seus ideais, com todos os seus valores. E que essa missão importante de viver esses valores, transmitindo-os na família, seja resgatada a exemplo de Sant’Ana, para que haja a manutenção da fé nos seus filhos e sobretudo nos netos, disse Dom Nelson Francelino.

— A minha palavra é sempre uma palavra de esperança, de fé e de amor. Sant’Ana, esposa de São Joaquim, é um modelo de mãe e de avó para todas as famílias. Olhando este casal e olhando a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, nós temos ai o que é mais importante, o centro de toda a vida familiar, porque a vida da nossa sociedade depende da vida familiar. A minha palavra é um incentivo para que nós possamos cada vez mais incentivar as famílias a viverem no próprio lar essa dimensão de fé, de amor e de alegria que a Senhora Sant’Ana, disse Padre Laudares.

História

Segundo o Vigário Episcopal do Vicariato Urbano e Pároco da Igreja de Sant’Ana, no Centro, Padre Laudares, Sant’Ana é considerada a Padroeira das avós, por ser avó de Jesus. Sant’Ana e São Joaquim moravam em Jerusalém, bem próximo do templo, e não tinham filhos. Só com a idade avançada foi que eles tiveram Maria, a única filha. A grande tradição fala que eram um casal muito piedoso e que eles sabiam que Maria tinha uma coisa de especial.

A imagem da Santa, representada com a Bíblia na mão, junto da filha adolescente, remonta o que ensina a tradição com relação a ela ser uma pessoa piedosa e conhecedora do Antigo Testamento. Sendo, assim, aquela que preparou Maria para ser a mãe de Jesus. Seus ensinamentos levaram-na a corresponder à ação do Espírito Santo e a aceitar com fé o pedido de Deus. Com este exemplo, Maria também ensinou seu filho Jesus.

Além de Padroeira das avós, Sant’Ana é também co-padroeira da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e intercessora dos universitários e dos catequistas.

GALERIA DE FOTOS:

Nenhum comentário: